OS EFEITOS DA AMAMENTAÇÃO E DA ESCOLARIDADE DA MÃE NA SAÚDE INFANTIL NO BRASIL
Resumo
O presente trabalho examina a relação entre a saúde infantil e a amamentação, e analisa como a educação materna afeta o impacto do aleitamento para a saúde de crianças brasileiras menores de 2 anos de idade. Tal evidência pode ser explicada pelo fato de mães mais instruídas serem capazes de fornecer com sucesso substitutos saudáveis do leite materno em virtude de seu melhor conhecimento em saúde, renda mais alta e capacidade aprimorada de alterar seu ambiente imediato. A saúde infantil é medida pelos escores z altura para idade pois se supõe que seja uma medida de longo prazo do estado nutricional da criança e não está sujeita a choques transitórios. Os dados utilizados são extraídos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 realizada pelo IBGE: estado nutricional da criança, características da mãe (altura, idade e anos de estudo), aleitamento materno, consumo alimentar da criança e saneamento. A PNS tem informações sobre as condições de saúde da população brasileira. Os benefícios do aleitamento materno para a saúde infantil estão bem estabelecidos na literatura da economia da saúde e nutrição ( Greiner e Latham (1981), Arnold et al. (1981) ,Wray (1978), Butz et al. (1984)). A metodologia econométrica utilizada para verificar a relação não linear entre a duração da amamentação e a altura da criança em relação à idade, é o Mínimos Quadrados de Dois Estágios (MQ2E) pois o uso de uma especificação linear para a amamentação é inadequado e pode levar à inferência enganosa de que os benefícios de saúde da amamentação são mínimos e/ou estatisticamente insignificantes.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
Encontro de Iniciação Acadêmica – PRAE
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