EFEITOS DAS TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS UTILIZANDO A MECÂNICA RESPIRATÓRIA NO ASSOALHO PÉLVICO: REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Nathália Lopes Metring Universidade Federal de São Paulo
  • Fernanda Corradini de Almeida Cruz Fisioterapeuta discente da Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher pela Universidade Federal de São Paulo.
  • Mayara Ronzini Takaki Fisioterapeuta do Hospital São Paulo. Especialista em Ginecologia pela Universidade Federal de São Paulo.
  • Ébe dos Santos Monteiro Carbone Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo. Fisioterapeuta do Hospital São Paulo.

Palavras-chave:

Fisioterapia, Exercício, Respiração, Assoalho Pélvico, Diafragma Pélvico

Resumo

Introdução: Os músculos da parede abdominal, o diafragma respiratório e o assoalho pélvico atuam em sinergismo, sendo que as movimentações dos diafragmas respiratório e pélvico ocorrem paralelamente. Algumas técnicas fisioterapêuticas da atualidade utilizam a mecânica respiratória como parte do processo de tratamento, o que proporciona ativação conjunta da musculatura do assoalho pélvico. Baseado nisso, este estudo tem como objetivo avaliar se a utilização de técnicas fisioterapêuticas que envolvem a mecânica respiratória tem influência em variáveis morfológicas e funcionais do assoalho pélvico feminino. Métodos: Revisão sistemática de ensaios clínicos controlados randomizados e quasi-randomizados, nas bases de dados PubMed, MEDLINE, SciELO e LILACS, de estudos que realizam um programa terapêutico que atue na mecânica respiratória e que observaram alterações em variáveis morfológicas e funcionais do assoalho pélvico. Resultados: Foram encontrados 1124 artigos, dos quais quatro corresponderam aos critérios de inclusão. Dois estudos utilizaram a técnica de ginástica hipopressiva, um utilizou a técnica de Pilates, e um utilizou treinamento da musculatura diafragmática e abdominal profunda. Três estudos utilizaram como desfecho a força muscular do assoalho pélvico, dois utilizaram o endurance, um avaliou a atividade muscular eletromiográfica e um avaliou a área de secção transversa muscular. Conclusões: As técnicas encontradas parecem causar alterações na força muscular, no endurance, na resposta eletromiográfica e no trofismo muscular do assoalho pélvico, podendo atuar como coadjuvantes no tratamento de disfunções pélvicas femininas. Entretanto, devido à escassez de estudos relacionados ao tema, não é possível avaliar a magnitude destas alterações.

Biografia do Autor

Nathália Lopes Metring, Universidade Federal de São Paulo

Fisioterapeuta discente da Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher pela Universidade Federal de São Paulo.

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Publicado

2014-06-27