Violência e Ensino de Filosofia no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/Argumentos.24.2

Palavras-chave:

Ensino de Filosofia. Violência. Missões Jesuíticas. Medo

Resumo

Este artigo contem dois momentos: em um primeiro, são apresentados quatro tipos de violência: a violência por “ignorância”, a violência social, a violência estatal e a violência filosófica, e a relação com o Ensino de Filosofia no Brasil; em um segundo, é exposto o encontro dos europeus com os índios brasileiros, por meio dos escritos de Manuel da Nóbrega. Veremos como o medo foi utilizado pelos jesuítas para convencer os indígenas a se converterem e, por último, exporemos brevemente como o conceito de escravidão voluntária influenciou a constituição do direito subjetivo moderno.

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Biografia do Autor

Evanildo Costeski, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduado em Filosofia pela Universidade do Sagrado Coração, mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (1997) e doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (2004). Pós-doutorado no Centro de História e Cultura da Universidade Nova de Lisboa (2012). Professor Associado III da Universidade Federal do Ceará. Membro correspondente externo do Instituto Eric Weil (IEW) da Université Charles-de-Gaulle Lille 3. Professor do Curso de Mestrado e Doutorado em Filosofia da UFC e do Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO). Coordenador Adjunto de Programas Profissionais da área de Filosofia (2018-2021). Tem experiência na área de Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino de Filosofia, Filosofia Brasileira, Kierkegaard, Eric Weil, Violência, Religião e Relações Internacionais.

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Publicado

2020-08-03 — Atualizado em 2020-08-03

Como Citar

Costeski, E. (2020). Violência e Ensino de Filosofia no Brasil . Argumentos - Revista De Filosofia, 12(24), 15–29. https://doi.org/10.36517/Argumentos.24.2

Edição

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