A simbiose entre a lembrança e o esquecimento
considerações acerca de uma política de memória na revista Semana Illustrada
DOI:
https://doi.org/10.36517/ep.v11i.93888.2025Palavras-chave:
Memória, Imprensa, EsquecimentoResumo
A compreensão em torno da noção de “memória” ganhou novas percepções a partir de análises mais recentes, percebendo-a não apenas limitada ao âmbito do armazenamento, ideia fortemente defendida ao longo da história, mas inserindo-a numa relação entre o ato de recordar e o próprio esquecimento, sendo ela, portanto, uma construção seletiva. Pensando a construção de memórias coletivas, compreende-se a imprensa enquanto produtora de políticas de memória que buscam legitimar as visões de mundo consideradas ideais por determinado grupo. Este artigo busca traçar um debate acerca da “memória” e das políticas de memória atreladas às políticas de esquecimento e, a partir do exemplo da revista Semana Illustrada, evidenciar que a imprensa objetivou construir memórias acerca dos eventos tal logo eles ocorreram durante a Guerra do Paraguai, visando garantir a legitimidade do conflito frente a sociedade brasileira do século XIX.
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