ÁFRICA HOLLYWOODIANA: DISCURSOS E REPRESENTAÇÕES RESIDUAIS NO FILME NHA FALA, DE FLORA GOMES
Resumen
A presente comunicação revisita clássicos do cinema mundial como Cantando na Chuva (1952) e Minha Bela Dama (1964) traçando um paralelo com a comédia musical Nha fala (2002) do cineasta guineense Flora Gomes. Centrada em Nha fala e em sua problemática nuclear de múltiplos trânsitos, realizar-se-á uma reflexão sobre o cinema africano na contemporaneidade e suas inspirações a partir dos clássicos. O objetivo do trabalho é perceber aproximações e distanciamento na forma de ver, pensar e sentir elementos significativos do cinema mundial na produção cinematográfica da Guiné-Bissau em Flora Gomes; semelhanças e diferenças oriundas de povos, culturas e tempos distintos. Assim como na literatura, o cinema encontra-se inevitavelmente na fronteira entre a história e a ficção, configurando desta maneira a metaficção historiográfica. Cabe ressaltar que traçar esse paralelo significa ignorar todas as questões que envolvem definir África, sem reducionismos e fronteiras tomando o cinema africano como uma produção autentica. Para tal, utilizaremos os conceitos de resíduo, hibridismo, cristalização e mentalidade trabalhados pela Teoria da Residualidade sistematizada por Roberto Pontes. Para a construção da pesquisa investigativa, o método de procedimento utilizado é o comparativo, onde buscaremos subsídios no corpus teórico da Literatura Comparada e os mesclaremos aos conceitos operativos da Teoria da Residualidade Literária e Cultural.Descargas
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Publicado
2021-01-01
Cómo citar
Jefferson do Nascimento Alves, J., & Dias Martins, E. (2021). ÁFRICA HOLLYWOODIANA: DISCURSOS E REPRESENTAÇÕES RESIDUAIS NO FILME NHA FALA, DE FLORA GOMES. Encontros Universitários Da UFC, 6(3), 1951. Recuperado a partir de https://www.periodicos.ufc.br/eu/article/view/75074
Número
Sección
XIV Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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