Comparação da função sexual entre mulheres brasileiras praticantes e não-praticantes de religião: Um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.36517/rfsf.v12i1.95194Resumo
Introdução: A função sexual feminina é resultante da interação entre fatores físicos, emocionais e psicossociais. Assim, variáveis religiosas podem influenciar o comportamento sexual das mulheres. Objetivo: Comparar a função sexual de mulheres brasileiras praticantes e não praticantes de religião. Metodologia: Estudo transversal com 271 mulheres brasileiras, divididas em dois grupos: praticantes (n=217) e não praticantes (n=54) de religião. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicada a versão brasileira do Female Sexual Function Index (FSFI). Os dados foram analisados por meio do teste T de Student para amostras independentes, com correção de Welch, e teste de Qui-quadrado para associações entre variáveis. Adotou-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A média de idade das participantes foi de 29,43±7,10 anos. A maioria era cristã (81,9%), com parceria (88,9%) e ensino superior (84,9%). O escore total médio do FSFI foi 26,50±7,12 no grupo praticante e 27,47±6,93 no grupo não praticante (p=0,91), sem diferenças significativas em nenhum dos domínios. Verificou-se associação estatisticamente significativa entre a prática religiosa e as variáveis escolaridade (p=0,02) e afiliação religiosa (p<0,01). Conclusão: Os resultados sugerem que não há diferença na função sexual entre mulheres praticantes e não praticantes de religião. A prática religiosa não se mostrou um fator isolado determinante da função sexual feminina.
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