Desastres (não tão) naturais e desastres políticos
capitalismos, algoritmos e xamãs no Antropoceno
DOI :
https://doi.org/10.36517/psg.v11i2.44258Résumé
O texto se desdobra seguindo um interesse por tecer relações possíveis entre questões climáticas, tecnológicas e políticas da contemporaneidade. Discorre-se, tendo como base o tema dos desastres naturais, uma compreensão sobre a era geológica em que nos encontramos e as lógicas econômicas do seu estado atual que se evidenciam através de conceitos como o de capitalismo bote salva-vidas e capitalismo algorítmico. Encontram-se, no texto, atravessamentos teóricos entre neofascismo, tsunamis, xamãs, furacões, algoritmos, epidemias, indústria cultural neopentecostal; tais fornecem possibilidade de nos situarmos em relação às questões cruciais que marcam a dinâmica desastrosa gestada para o século corrente. Por fim, aponta-se para a relevância do conceito de cosmoténica, elaborado pelo filósofo da engenharia da computação Yuk Hui, para pensarmos caminhos diante dos desastres.
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