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DOI:
https://doi.org/10.36517/psg.v12i1.67964Resumen
A pesquisa em andamento “O universo de sentidos nos textos jornalísticos sobre cinema de Luiz Carlos Merten”, propõe uma análise semiótica, problematizando aspectos relativos a como os filmes nacionais são mediados pela retórica jornalística. Percebe-se que há processos retóricos de “identificação”. tanto por parte dos textos jornalísticos como por parte da produção cinematográfica brasileira. Neste artigo, é pensada teoricamente a noção de “identidade” em uma perspectiva semiótica. A partir dos textos de Vincent Colapietro (2007, 2014), reconhece-se que a retórica especulativa, em uma das últimas reflexões teóricas de Charles Sanders Peirce, evidenciou não só a importância da retórica no contexto semiótico, como também propôs uma nova compreensão da retórica, apresentada muitas vezes como a “arte da persuasão”, mas que, para Peirce, consiste no poder dos signos de mudar hábitos e agenciamentos. Compreende-se que as semioses são produzidas retoricamente nas instâncias da comunicação e da identificação. O autor John Durham Peters (1999) situa historicamente a teoria semiótica de Peirce em um contexto de surgimento da psicologia e evidencia a dialética entre paradigmas solipsistas e comunicativos no contexto histórico do desenvolvimento da teoria. A abordagem semiótica sugerida por Peirce é contraposta com algumas definições provenientes de autores com vínculos mais estreitos à Sociologia, a exemplo de Stuart Hall (2002) e Anthony Giddens (2012). Delineia-se a contribuição da teoria semiótica de Peirce para a problematização das questões da identidade ou identificação na pesquisa semiótica sobre a retórica dos textos jornalísticos sobre cinema.
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