A graciosa flor dos Cubas

Autores

  • Sheyla Maria Lima Oliveira UFPB

Resumo

Resumo

Neste artigo, buscamos analisar a criança como categoria analítica em narrativas ficcionais brasileiras. Para tanto, fazemos uma leitura de dois capítulos da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, que foi publicada pela primeira vez em 1881, desde então, o romance é considerado pela crítica como o marco do realismo no Brasil. Nesta obra, assim como em outras, Machado de Assis chama a atenção não apenas pela conduta humana dos seus personagens adultos, mas, também quando estes são crianças, de modo que a infância é representada sob uma perspectiva diferente daquela que costumamos encontrar em obras literárias. Nos capítulos selecionados, Brás Cubas rememora sua infância desde o nascimento, assim, de acordo com nosso herói, as “traquinagens”, as expectativas em volta de si, e a educação que recebe em seu núcleo familiar, são responsáveis pela formação de seu caráter marcado por conflitos e fracassos. Desta sorte, fundamentados na fortuna crítica do romancista, a exemplo de Alfredo Bosi (2015), Roberto Schwarz (2012), Raymundo Faoro (2001) e Antonio Candido (2011), objetivamos contribuir com as discussões acerca da representação de personagens crianças em narrativas machadianas.

Palavras-chave

Machado de Assis. Criança. Personagem.

 

Biografia do Autor

Sheyla Maria Lima Oliveira, UFPB

Graduada em Letras - Língua Portuguesa - UEPB. Especialista em Literatura e Ensino - IFRN, em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça - UFPB e, ainda, em Educação em Direitos Humanos também pela UFPB. Mestranda em Letras no Programa de Pós - graduação em Letras da UFPB, no qual sou bolsista CNPq.

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Publicado

2021-04-30