Teoria crítica e pedagogia do amor: perspectivas de resistência em Adorno e bell hooks
DOI:
https://doi.org/10.36517/arf.v17iespecial2.96137Palavras-chave:
Educação Emancipadora. Teoria Crítica. bell hooks. Amor.Resumo
O presente artigo se desafia a relacionar as interfaces entre a teoria crítica, especialmente em sua vertente adorniana, e a pedagogia de bell hooks, tomando como base as obras Educação e Emancipação, Ensinando a Transgredir e Ensinando Comunidade. Diante de uma sociedade marcada por uma racionalidade técnica e por estruturas educacionais que reforçam lógicas de dominação, novas pedagogias propõem pensar a educação como prática de liberdade, ato de amor e espaço de resistência. É nesse contexto que direcionamos nosso olhar para os desafios enfrentados pela educação contemporânea, apontando possibilidades de ruptura com a lógica neoliberal por meio de uma pedagogia afetiva e de resistência. Em um mundo marcado pela desumanização, se ainda existem possibilidades de um ato educativo voltado à emancipação do indivíduo, elas passam hoje pela transformação das relações afetivas.
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