Breve introdução à Filosofia do Acaso

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36517/arf.v17i1.94718

Palabras clave:

Acaso. Originar condicionado. Filosofia sistemática. Princípio. Incompletitude.

Resumen

A filosofia sempre parte da evidência de um fato: o fato que é algo e não nada, que o mundo tem ordem, que fenómenos aparecem para mim, que sou consciente de mim mesmo, que sujeitos comunicam entre si, que sujeitos têm consciência de obrigações uns aos outros, e muito mais. A respeito de tais evidências primárias, a filosofia, desde seus inícios, busca responder duas questões fundamentais, que já foram formuladas por Aristóteles. Diante do “é isso!” do fático, ela pergunta: “o que é isso?”, e ela pergunta: “por que é isso?”. É fácil perceber que ambas as perguntas levam a uma aporia quando são postas em sentido global, em busca de uma resposta universal e definitiva. Isso já foi observado muitas vezes. O que falta e triar a consequência destas aporias, que é: tudo é ocorrer ou “eventuar” incompletamente determinado, ou, em outras palavras, originar condicionado, ou, numa única palavra, acaso. A partir daí, outras perguntas como aquela do ser, da consciência, do saber, do agir, da moralidade e da intersubjetividade se resolvem, na elaboração de um projeto filosófico que pode ser chamado “Filosofia do acaso” ou também “do originar condicionado”. O presente artigo desenvolve dois argumentos iniciais deste projeto, além de esboçar algumas de suas consequências teóricas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Konrad Utz, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestrado em Teologia Católica pela Universidade de Tübingen (1993). Doutorado em Filosofia pela Universidade de Tübingen (1997). Pós-doutorado em Filosofia pela Universidade de Heidelberg (2013). Atualmente é professor efetivo da Universidade Federal do Ceará.

Citas

ALBERT, Hans. Traktat über kritische Vernunft. Stuttgart: UTB, 1991.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2018.

BRADLEY, Francis H. Appearance and reality: a metaphysical essay. Oxford, 1916.

DIELS, Hermann. Die Fragmente der Vorsokratiker: Griechisch und Deutsch. Cambridge: Cambridge University Press, 2018.

KANT, Immanuel. Kritik der reinen Vernunft (Werkausgabe, hg.v. W. Weischedel, v . 3). Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1974.

LIENEMANN, Beatrice. Die Argumente des Dritten Menschen in Platons Dialog „Parmenides“: Rekonstruktion und Kritik aus analytischer Perspektive. Göttingen: Vandenhoek & Ruprecht, 2012.

NYANATILOKA THERA. Buddhist Dictionary: a manual of Buddhist Terms and Doctrines. Chiang Mai: Silkworm Books, 2004.

PLATÃO. Crátilo: ou sobre a correção dos nomes. São Paulo: Paulus Editora, 2014.

POLKINGHORNE, John. Teoria quântica. Porto Alegre: LP&M, 2012.

TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. Vol. I (Bilíngue): I Parte - Questões 1-43. São Paulo: Edições Loyola, 2001.

UTZ, Konrad. Bewusstsein: Eine philosophische Theorie. Paderborn: Schöningh, 2015.

UTZ, Konrad. Die Notwendigkeit des Zufalls: Hegels spekulative Dialektik in der ‘Wissenschaft der Logik’. Paderborn: Schöningh, 2001.

UTZ, Konrad. Freundschaft: Eine philosophische Theorie. Paderborn: Schöningh, 2012.

UTZ, Konrad. O método dialético de Hegel. Veritas, Porto Alegre, v. 51, 2005a, p. 165-185.

UTZ, Konrad. Philosophie des Zufalls: Ein Entwurf. Paderborn: Schöningh, 2005b.

Publicado

2025-07-31

Cómo citar

Utz, K. (2025). Breve introdução à Filosofia do Acaso. Argumentos - Revista De Filosofia, 17(1), 285–296. https://doi.org/10.36517/arf.v17i1.94718

Número

Sección

Artigos

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.