Corporate governance and performance of company stocks in the consumer and retail sector

Authors

  • Guilherme André Peleglini Rocha Universidade Estadual de Londrina
  • Eduardo Augusto do Rosário Contani Universidade Estadual de Londrina
  • Thais Lucimara da Silva Reco Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.19094/contextus.v15i3.1010

Keywords:

Corporate Governance. Consumption. Retail. B3. Stocks.

Abstract

This article analyses the correlation between corporate governance (CG) and stock performance, with the purpose of assessing the degree to which the classification of CG levels (N1, N2 and NM) and the behavior of stock exchange shares in the consumer and retail sector as listed in B3 (Brazil, Stock, Counter) can be mutually influenced. A quantitative methodological approach was used, drawn from the statistics obtained through t and F tests, to find possible differences with respect to risk and return between the group with CG and the traditional one. Three research hypotheses were raised in order to compare: (i) return of shares of companies with CG in contrast to that of companies listed in the traditional segment, (ii) return of shares of companies with CG and  of those listed in Ibovespa and (iii) risk of companies with CG and of those listed in the traditional segment. It has been found that companies listed with CG do not present statistically superior returns to traditional companies, which is a result that was also found in other studies (BAMPI et al., 2009; DOMINGOS; MOURA, 2015). On the other hand, companies with CG have less risk when compared to the companies listed in the traditional segment, thus confirming one of the research hypoteses and corroborating the findings of Matucheski, Clemente and Sandrini (2009) and Da Silva, Nardi and Junior (2012). There has also been no statistically significant difference between the companies with CG and the Ibovespa, a result also found in De Alencar et al. (2012).

Author Biographies

Guilherme André Peleglini Rocha, Universidade Estadual de Londrina

Possui graduação em administração pela PUCPR, especialização em finanças corporativas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e é mestrando em Economia Aplicada pela ESALQ/USP

Eduardo Augusto do Rosário Contani, Universidade Estadual de Londrina

Doutor e Mestre em Administração com ênfase em Finanças pela Universidade de São Paulo (2014) e Bacharel em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é Professor do Curso de Mestrado Profissional em Administração e do Curso de Graduação em Administração do Centro Universitário FECAP. Foi Visiting Scholar na Universidade de Columbia (EUA) em 2011 e 2012.

Thais Lucimara da Silva Reco, Universidade Estadual de Londrina

Possui graduação em Direito e especialização em finanças Corporativas

References

AGUIAR, A. B.; CORRAR, Luiz João; BATISTELLA, Flávio Donizete. Adoção de práticas de GC e o comportamento das ações na Bovespa: evidências empíricas. Revista de Administração da USP, v. 39, n. 4, p. 338-347, 2004.

ANDRADE, Lélis Pedro de et al. GC: uma análise da relação do conselho de administração como valor de mercado e desempenho das empresas brasileiras. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 10, n. 4, 2009.

BAMPI, Rodrigo Eduardo; SANTAROSSA, Eduardo Trapp; VERRUCK, Fabio; BARCELLOS, Paulo Fernando Pinto. Análise Comparaiva dos rendimentos das ações dos diferentes níveis de GC bovespa. XXIX Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Salvador, BA, Brasil. 06 a 09 de outubro de 2009.

CADBURY Report. London Stock Exchange. Report of the Committee on the Financial Aspects of Corporate Governance, 1992.

COLOMBO, Jéfferson Augusto; GALLI, Oscar Claudino. GC no Brasil: níveis de governança e rendimentos anormais. Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa, v. 11, n. 2-3, p. 117-128, 2012.

CORREIA, Laíse Ferraz; AMARAL, Hudson Fernandes; LOUVET, Um índice de avaliação da 24 qualidade da GC no Brasil.In: R. Cont. Fin. – USP, São Paulo, v. 22, n. 55, p. 45-63, jan./fev./mar./abr. 2011.

COSTA, Fernando Torres Baptista da. Relação entre cobertura da mídia, valor das empresas e liquidez das ações. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, 2015.

DA SILVA, Edison Simoni; KAYO, Eduardo Kazuo; NARDI, Roberto Yocisuke Soejima. GC e criação de valor em aquisições. REGE-Revista de Gestão, v. 23, n. 3, p. 222-232, 2016.

DA SILVA, Ricardo Luiz Menezes; NARDI, Paula Carolina Ciampaglia; JUNIOR, Tabajara Pimenta. O impacto da migração das empresas para os níveis diferenciados de GC da BM&F Bovespa sobre o risco e o retorno de suas ações. Revista de Administração da UFSM, v. 5, n. 2, p. 222-242, 2012.

DALMÁCIO, Flávia Zóboli; NOSSA, Valcerino. A teoria de agência aplicada aos fundos de investimento. Brazilian Business Review, v. 1, n. 1, p. 31-44, 2004.

DE ALENCAR, Vinicius Barreto et al. DIVIDEND YIELD: IGC VERSUS IBOV. REAVI-Revista Eletrônica do Alto Vale do Itajaí, v. 1, n. 1, p. 1-11, 2012.

DE ARRUDA, Giovana Silva; MADRUGA, Sérgio Rossi; DE FREITAS JUNIOR, Ney Izaguirry. A GC e a teoria da agência em consonância com a controladoria. Revista de Administração da UFSM, v. 1, n. 1, 2009.

DE OLIVEIRA LIMA, Sérgio Henrique et al. GC e desempenho econômico: uma análise dos indicadores de desempenho entre os três níveis do mercado diferenciado da BM&FBOVESPA. REGE-Revista de Gestão, v. 22, n. 2, p. 187-204, 2015.

DE SANTANA, Luciana Magalhães et al. Relação entre disclosure socioambiental, práticas de GC e desempenho empresarial. Revista Organizações em Contexto-online, v. 11, n. 21, p. 49-72, 2015.

DE SOUZA, Pedro Bastos. Segmentos de listagem na BM&F BOVESPA: GC e cumprimento da responsabilidade social da empresa. Temiminós Revista Científica, v. 6, n. 1, p. 6-21, 2016.

DO NASCIMENTO FERREIRA, Roberto et al. GC, eficiência, produtividade e desempenho. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 14, n. 4, 2013.

DOMINGOS, Sylvia Rejane Magalhães; MOURA, André Aroldo Freitas. Reputação corporativa e desempenho: uma análise nas maiores companhias abertas do Brasil. Revista Brasileira de Contabilidade, n. 215, p. 30-43, 2015.

DOS SANTOS, José Odálio; PEDREIRA, Emerson Bazilio. Análise da relação entre o índice de GC e o preço das ações de empresas do setor de papel e celulose. Revista Administração em Diálogo-RAD, v. 6, n. 1, 2008.

EISSMANN, Julio Cezar; STEFENON, Stéfano Frizzo; ARRUDA, Petterson Andrade. Gestão Estratégica como Ferramenta para a GC: Um Estudo de Caso. Revista Espacios, v. 38, n. 16, p. 22-36, 2017.

GAMA, Uelington de Oliveira; BARBOSA, Marcus Vinicius; COUTINHO, Rhanica Evelise Toledo; FERREIRA, Salete Leone; NOVIKOFF, Cristina. GC: valor de mercado das ações no Brasil e o novo mercado. Outubro de 2013.

GARCIA, F. A. GC. Trabalho de Conclusão de Curso, Instituto de Economia, Univ. Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 2005.

GOMES, Antônio Paulo Machado. Características da GC como estímulo à gestão fiscal. Revista Contabilidade & Finanças, v. 27, n. 71, p. 149-168, 2016.

GRÜN, Roberto. GC: atores e ações na construção de uma nova institucionalidade. XXVII Encontro Anual da Anpocs, 2003.

HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.

JENSEN, Michael C.; MECKLING, William H. Theory of the firm: managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics, v. 3, n. 4, p. 305-360, 1976.

KONRAHT, Jonatan Marlon; SOUTES, Dione Olesczuk; DE ALENCAR, Roberta Carvalho. A relação entre a GC e o alisamento de resultados em empresas brasileiras. Revista Contabilidade e Controladoria, v. 8, n. 1, 2016.

LA PORTA, R.; LOPEZ-DE-SILANES, F.; SHLEIFER, A. Corporate ownership around the World. Journal of Finance, v. 57, p. 471-517, 1999.

LA PORTA, R.; SHLEIFER, A.; LOPEZ-DE-SILANES, F.; VISHNY, R. Investor protection and corporate governance. Journal of Financial Economics, v. 58, p. 3-27, 2000.

LODI, João Bosco. GC. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

MACHADO, Thalyson Renan Bitencourt; ROGERS, Pablo. Remuneração dos executivos e o desempenho de companhias abertas brasileiras classificadas nos níveis de GC da BM&FBOVESPA. Revista Mineira de Contabilidade, v. 17, n. 1, p. 5-13, 2016.

MARQUES, Maria da Conceição da Costa. Aplicação dos princípios da GC ao sector público. Revista de Administração Contemporânea, v. 11, n. 2, p. 11-26, 2007.

MATIAS-PEREIRA, José. A GC aplicada no setor público brasileiro. Administração Pública e Gestão Social, v. 2, n. 1, p. 109-134, 2010.

MATUCHESKI, Silvio; CLEMENTE, Ademir; SANDRINI, Jackson Ciro. GC e volatilidade das ações negociadas na Bovespa na crise financeira de 2008. Revista Brasileira de Estratégia, v. 2, n. 2, p. 171-183, 2009.

MCCONNELL, John J.; QI, Qianru. Just Talk? CEO Succession Plan Disclosure, Corporate Governance and Firm Value. 2016.

MEANS, Gardiner C. Political and Economic Governance. Public Administration Review, Vol. 3, No. 2 (Spring), pp. 164-167, 1943.

MENDES, Andréa Paula Segatto. Teoria da Agência Aplicada à Análise de Relações entre os Participantes dos Processos de Cooperação Tecnológica Universidade-Empresa. 2001. 260f. Tese (Doutorado em Administração) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, São Paulo. 2001.

MEURER, Vitor Hugo. GC e rentabilidade. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – UFRGS. Porto Alegre, 2010.

NASCIMENTO, A. M.; BIANCHI, M.; TERRA, P. R. S. A Controladoria como um mecanismo interno de GC: evidência de uma survey comparativa entre empresas de capital brasileiro e norte-americano. XXIX Encontro da Anpad, Salvador. 2006.

NASSIFF, Elaina. O desempenho das empresas que aderem GC na BM&FBOVESPA. São Paulo, 2014.

PEREIRA, Maria Vanuza; SOUZA, André Luis. Paradoxos entre GC e Ocorrência de Práticas de Corrupção em Empresas Públicas: Uma Análise a Luz da Teoria da Agência. Revista Formadores, v. 10, n. 4, p. 5, 2017.

RIBEIRO, Henrique César Melo et al. GC: um estudo bibliométrico da produção científica das dissertações e teses brasileiras. Contabilidade, Gestão e Governança, v. 15, n. 3, 2012.

RIGHI, Marcelo Brutti; CERETTA, Paulo Sergio; DA SILVEIRA, Vinicius Girardi. Análise de desempenho financeiro setorial no mercado brasileiro. Estudos do CEPE, p. 252-272, 2012.

ROSSONI, Luciano; MACHADO-DA-SILVA, Clovis L. Legitimidade, GC e Desempenho: Análise das Empresas da BM&F Bovespa (Legitimacy, Corporate Governance and Performance in BM&F Bovespa). Revista de Administração de Empresas, 53(3), 272-289, 2013.

ROTTA, Claudio; HILLBRECTH, R. O.; NETO, Giacomo Balbinotto. A GC no mundo. XXIX Encontro da ANPAD, Brasília, 2005.

SAITO, Richard; SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. GC: custos de agência e estrutura de propriedade. Revista de Administração de Empresas, v. 48, n. 2, p. 79-86, 2008.

SERRA, Ricardo et al. IGC x Ibovespa: the impact of the rally of stocks entering the IGC. Revista de Administração-RAUSP, v. 44, n. 3, 2009.

SHLEIFER, A.; VISHNY, R. W. A survey of corporate governance. Journal of Finance. v. 52, p. 737-783, June 1997.

SILVA, E. C. GC nas empresas. São Paulo: Atlas, 2006.

SONZA, Igor; KLOECKNER, Gilberto. A GC influencia a eficiência das empresas brasileiras? Revista Contabilidade & Finanças-USP, v. 25, n. 65, 2014.

TERRA, Paulo Renato Soares; DE LIMA, João Batista Nast. GC e a reação do mercado de capitais à divulgação das informações contábeis. Revista Contabilidade & Finanças, v. 17, n. 42, p. 35-49, 2006.

WANG, Zhihong; SARKIS, Joseph. Corporate social responsibility governance, outcomes, and financial performance. Journal of Cleaner Production, v. 162, p. 1607-1616, 2017.

WESTON, Fred. BRIGHAM, Eugene. Fundamentos da administração financeira. 2004.

Published

2018-01-09

How to Cite

Rocha, G. A. P., Contani, E. A. do R., & Reco, T. L. da S. (2018). Corporate governance and performance of company stocks in the consumer and retail sector. Contextus - Contemporary Journal of Economics and Management, 15(3), 230–252. https://doi.org/10.19094/contextus.v15i3.1010

Issue

Section

Articles