Modos menores de resistir: duas expressões estético-políticas amazônicas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36517/arf.v17i1.95466

Palabras clave:

Amazônia. Estética da resistência. Modos menores. Monstruosidade. Desterritorialização.

Resumen

Este artigo propõe uma reflexão sobre formas estético-políticas de resistência na Amazônia, a partir do conceito de “modos menores”, articulando referências como a monstruosidade (Canguilhem), a infâmia (Foucault), o grotesco (Muniz Sodré e Raquel Paiva), o ritornelo (Deleuze e Guattari), bem como a crítica adorniana à regressão auditiva e sua noção de “transição mínima”, e ainda as leituras de Edward Said sobre a invenção do oriente e a escuta da alteridade. Ao revisitar a tese da Amazônia inventada (Neide Gondim), o texto investiga práticas que emergem na ruína e no silenciamento, ativando formas de resistência minoritária que deslocam o regime dominante de visibilidade e o dispositivo de normalização.

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Biografía del autor/a

Caio Souto, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Professor de Filosofa e do Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na Amazônia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Doutor e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

João Gustavo Kienen, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Professor de Música e do Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na Amazônia da Universidade Federam do Amazonas (UFAM). Doutor e Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Bruna do Carmo Reis Lira, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

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Publicado

2025-07-31 — Actualizado el 2025-11-05

Cómo citar

Souto, C., Kienen, J. G., & Lira, B. do C. R. (2025). Modos menores de resistir: duas expressões estético-políticas amazônicas: . Argumentos - Revista De Filosofia, 17(1), 191–201. https://doi.org/10.36517/arf.v17i1.95466

Número

Sección

Dossiê Foucault: vidas infames e insubmissas

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