Modos menores de resistir: duas expressões estético-políticas amazônicas
DOI:
https://doi.org/10.36517/arf.v17i1.95466Palabras clave:
Amazônia. Estética da resistência. Modos menores. Monstruosidade. Desterritorialização.Resumen
Este artigo propõe uma reflexão sobre formas estético-políticas de resistência na Amazônia, a partir do conceito de “modos menores”, articulando referências como a monstruosidade (Canguilhem), a infâmia (Foucault), o grotesco (Muniz Sodré e Raquel Paiva), o ritornelo (Deleuze e Guattari), bem como a crítica adorniana à regressão auditiva e sua noção de “transição mínima”, e ainda as leituras de Edward Said sobre a invenção do oriente e a escuta da alteridade. Ao revisitar a tese da Amazônia inventada (Neide Gondim), o texto investiga práticas que emergem na ruína e no silenciamento, ativando formas de resistência minoritária que deslocam o regime dominante de visibilidade e o dispositivo de normalização.
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