Alcibíades e a rima entre amor e dor

Autores

  • Jovelina Maria Ramos de Souza Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.36517/arf.v6i12.19064

Palavras-chave:

Platão. Banquete. Loucura. Desmedida. Reflexão.

Resumo

O presente artigo retoma o tratado Sobre o riso e a loucura, sobretudo a Carta 17, de Hipócrates a Damageto, para tratar da relação amorosa de Sócrates e Alcibíades, pensando cada um deles movidos por modos distintos de loucura (mania) e afecção (pathos). Não pretendo estabelecer uma mera oposição entre os dois personagens do Banquete, mas mostrar que Platão incorpora e revaloriza, na escrita desse diálogo, o movimento entre as diversas dimensões do psiquismo, presentes tanto no elogio de Sócrates/Diotima como no do eterno apaixonado por Sócrates. O contraponto proposto envolve a noção de cuidado de si, situada na dicotomia desmedida (hybris)-reflexão (dianoia).

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Biografia do Autor

Jovelina Maria Ramos de Souza, Universidade Federal do Pará

Doutora em Filosofia, Professora da Universidade Federal do Pará

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Publicado

2014-07-01

Como Citar

Souza, J. M. R. de. (2014). Alcibíades e a rima entre amor e dor. Argumentos - Revista De Filosofia, 6(12). https://doi.org/10.36517/arf.v6i12.19064

Edição

Seção

Dossiê Filosofia Antiga