A TRADUÇÃO DE MARCADORES CULTURAIS EM ARLINDO, DE ILUSTRALU:
DO POLISSISTEMA BRASILEIRO AO ANGLÓFONO
DOI:
https://doi.org/10.36517/rdl.v1i44.94568Palavras-chave:
tradução de quadrinhos, Teoria dos Polissistemas, tradução de marcadores culturaisResumo
O presente artigo visa apresentar a proposta de tradução de três páginas do quadrinho Arlindo, escrito e ilustrado por Luíza de Souza — cujo nome artístico é Ilustralu —, selecionadas e categorizadas segundo a classificação proposta por Aragão (2018) de marcadores culturais em quadrinhos, a saber: visual, icônico e verbo-icônico. A tradução comentada visa explicitar o processo tradutório que levou às escolhas finais de tradução, sendo este guiado pelo entendimento de que a tradutora é uma intermediária entre duas culturas, além de duas línguas, e que a relação entre as culturas estabelecida através do ato tradutório é sempre pautada em uma desigualdade de poder entre as mesmas. Para tanto, nos valemos da Teoria dos Polissistemas, proposta por Even-Zohar (1990), que trata da relação entre literaturas, cada qual em seu próprio polissistema, sendo estas parte de um polissistema ainda maior. A literatura brasileira ocupa uma posição periférica em relação à literatura estadunidense; além disso, os quadrinhos ocupam também uma posição periférica no polissistema da literatura brasileira. Portanto, vemos como importante a tradução de um quadrinho brasileiro para um contexto anglófono, pensando na relação que pode ser estabelecida entre estes dois polissistemas.
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