AS ORIGENS IDEOLÓGICAS DA LEI SMITH-HUGHES DE 1917 DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v2i18.33517Keywords:
Smith-Hughes. Dewey. Sindicatos. História da educação vocacional. Eficiência social.Abstract
Investigação sobre as origens ideológicas da educação vocacional estadunidense no início do século XX, buscando mapear os principais atores na aprovação da lei Smith-Hughes e seus interesses por meio de pesquisa bibliográfica. Como resultado, ficou claro que foi necessária, no processo que culminou com a aprovação da primeira lei que garantia financiamento federal à educação vocacional nos Estados Unidos, uma coligação de atores cuja cooperação seria bastante improvável em qualquer circunstância: movimentos de trabalhadores, educadores, industriais, agricultores. Em meio a tantos diferentes interesses e posicionamentos quanto à forma que a educação vocacional deveria ter e quanto aos propósitos que ela deveria servir, os grupos mais influentes conseguiram se unir em torno do desejo de racionalizar a formação para o trabalho sem atacar diretamente a estrutura de classes e o sistema capitalista. O resultado foi que questões sobre a natureza do trabalho e desigualdade forma transformadas em questões de educação e treinamento.
ABSTRACT
Investigation of the ideological origins of US vocational education in the early twentieth century, seeking to map the main agents involved in the approval of the Smith-Hughes law and its interests through bibliographic research. As a result, it was learned that in the process that culminated in the passage of the first law guaranteeing federal funding for vocational education in the United States, a coalition of actors was formed, whose cooperation would be quite improbable under all circumstances: workers, educators, industrial movements, farmers. In the midst of so many different interests and positions regarding the form that vocational education should take and the purposes it should serve, the most influential groups were able to unite around the desire to rationalize training for work without directly attacking the structure of classes and the capitalist system. The result that questions about the nature of work and inequality were turned into issues of education and training.
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