Variáveis sociodemográficas e sexuais associadas ao conhecimento sobre transmissão do vírus da imunodeficiência humana

Izabel Cristina de Souza; Gilmara de Lucena Beserra; Victor Caetano Rodrigues; Isael Cavalcante Silva; Lívia Mota Sousa; Paula Renata Amorim Lessa Soares; Ana Karina Bezerra Pinheiro

doi:10.15253/2175-6783.20222378704

Autores

Izabel Cristina de Souza Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0003-0058-7895
Gilmara de Lucena Beserra Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0002-1195-2264
Victor Caetano Rodrigues Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0003-1592-3273
Isael Cavalcante Silva Centro Universitário Ateneu https://orcid.org/0000-0002-1648-6522
Lívia Mota Sousa Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0002-8612-5714
Paula Renata Amorim Lessa Soares Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0003-1629-443X
Ana Karina Bezerra Pinheiro Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0003-3837-4131

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20222378704

Palavras-chave:

Vulnerabilidade em Saúde; HIV; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Saúde da Mulher; Cuidados de Enfermagem.

Resumo

Objetivo: analisar a associação entre variáveis sociodemográficas e sexuais de mulheres em contexto de vulnerabilidade e seu conhecimento sobre as formas de transmissão do HIV. Métodos: estudo transversal, analítico e exploratório ocorrido em Unidade de Atenção Primária à Saúde, com 221 mulheres. A coleta ocorreu com instrumentos contendo dados sociodemográficos, gineco-obstétricos, sexuais e mensuração do conhecimento acerca do HIV. Resultados: o conhecimento sobre as formas de transmissão do HIV foi associado a faixa etária e escolaridade das entrevistadas. Conclusão: a elevada prevalência de conhecimento inadequado quanto ao HIV foi explicada pela faixa etária mais jovem das mulheres, enquanto a redução deste desfecho foi verificada naquelas com maior escolaridade. Contribuições para a prática: os dados apresentados podem subsidiar novas abordagens e práticas assistenciais no campo da saúde sexual e reprodutiva a partir da análise proposta, objetivando a sensibilização quanto à realização de testagens, tratamento oportuno e quebra da cadeia de transmissão.

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