Black women and education:

building identities and resistance

Authors

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v1i27.80693

Keywords:

Black woman. Identity. Education.

Abstract

This article presents the debate on identity and education from the complex and necessary intersections of the race, gender and class categories that cross the lives of black women in Brazil. The reflections contained here are part of the result of a doctoral thesis research that discussed the aforementioned categories through the Brazilian and Portuguese reality. Assuming that education is a field of contradictions, but, above all, with effective possibilities of social productions, the study used bibliographic materials and interviews to prove that the school environment can be fundamental for the construction, reconstruction and affirmation of black identity

Author Biographies

Heide de Jesus Damasceno , Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA

Atua como assistente social do Instituto Federal da Bahia (IFBA) (Campus de Salvador) e assistente social colaboradora do Instituto Cultural Steve Biko. Doutora em Serviço Social pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL/Portugal, 2021). É mestre em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe (UFS, 2013), instituição em que se graduou em Serviço Social (2007). Possui Especialização em Serviço Social: Direitos e Competências Profissionais (2010). Pesquisadora na área do Serviço Social, Educação e Racismo. Autora da pesquisa: "Experiências de jovens afrodescendentes/negras na educação profissional: Contribuições ao serviço social em Portugal e Brasil" [Tese de doutoramento, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa, 2021].

Aline Nascimento Santos Correia, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ

Assistente social, doutoranda em Serviço Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestra em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe, especialista em Docência do Ensino Superior. Pesquisadora na área de Teoria Social, raça/racismo, questão social, trabalho, movimentos sociais e Serviço Social. Possui experiência de trabalho no Serviço de Proteção Social Especial, com juventude, comunidades remanescentes de quilombos, movimentos sociais e docência no ensino superior. 

References

ABREU, M. M.; CARDOSO, F. G. Mobilização social e práticas educativas. In:

ABEPSS; CFESS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: Cfess/Abepss, UnB, 2009. p. 593-608.

ALMEIDA, S. L. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2018. (Torres).

BANCO MUNDIAL. Afrodescendants in Latin America: Toward a Framework of Inclusion. Washington: World Bank, 2018.

BRASIL. Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil: Poder Executivo, Brasília, 2003. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm#:~:text=LEI%20No%2010.639%2C%20DE%209%20DE%20JANEIRO%20DE%202003.&text=Altera%20a%20Lei%20no,%22%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.>. Acesso em: 21 mai. 2022.

BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil: Poder Executivo, Brasília, DF, 2008. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso em: 21 mai. 2022.

CARNEIRO, S. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, [S. l.], v. 17, n. 49, p. 117-133, 2003. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9948>. Acesso em: 21 mai. 2022.

CARNEIRO, S. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

COLLINS, P. H. Aprendendo com a outsider within a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 99-127, 2016.

COLLINS, P. H. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019.

CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas [online], v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ref/a/mbTpP4SFXPnJZ397j8fSBQQ/abstract/?lang=pt#>. Acesso em: 21 mai. 2022.

D´ADESKY, J. Pluralismo étnico e multi-culturalismo: racismos e anti-racismos no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2001.

DAVIS, Â. Mulheres, raça e classe. Tradução: Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

FANON, F. Pele Negra Máscaras Brancas. Tradução: Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

FIGUEIREDO, A. Classe média negra: trajetórias e perfis. Salvador: EDUFBA, 2012.

FIGUEIREDO, A.; GROSFOGUEL, R. Racismo à brasileira ou racismo sem racistas: colonialidade do poder e a negação do racismo no espaço universitário. Soc. e Cult., v. 12, n. 2, p. 223-234, 2009.

GOMES, N. L. Educação e Identidade Negra. Aletria: Revista de Estudos de Literatura, v. 9, p. 38-47, 2002.

GOMES, N. L. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. (3ª ed. rev. ampl.) Editora autêntica. (Coleção Cultura Negra e Identidades). São Paulo, 2019.

GONZALEZ, L. Mulher Negra. Jornal Mulherio., v.1, n. 3, 1981.

GONZALEZ, L. A mulher negra na sociedade brasileira. In: LUZ, M. Lugar da Mulher. Rio de Janeiro: Graal Editora, 1982.

GONZALEZ, L. Discurso de Lélia Gonzalez na sessão solene em homenagem a Luiz Gama e Abdias do Nascimento, realizada na Assembleia legislativa do Estado do Rio de Janeiro no dia 24 de ago.1984. Publicado originalmente em NASCIMENTO, E. L. (Org.). Dois negros libertários: Luiz Gama e Abdias do Nascimento. Rio de Janeiro: Ipeafro, p. 41-5, 1985.

GONZALEZ, L. Por um feminismo Afro-latino-americano. Caderno de Formação Política do Círculo Palmarino, n. 1, p. 12-20, 2011.

GONZALEZ, L. Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo: UCPA Editora, 2018.

HALL, S. Identidades culturais na pós-modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva; Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.

HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Liv Sovik (org). Tradução: Adelaine La Guardia Resende. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.

HOOKS, b. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019.

IBGE. “Estimativas populacionais para os municípios e para as Unidades da Federação brasileiros”, 2017. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2017/default.shtm. Acesso em 01/07/2017.

KILOMBA, G. Memórias da plantação: Episódios de racismo quotidiano. Lisboa: Orfeu Negro, 2019.

MUNANGA, K. A difícil tarefa de definir quem é negro no Brasil. Estudos Avançados [online], v. 18, n. 50, p. 51-66, 2004. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/ea/a/MnRkNKRH7Vb8HKWTVtNBFDp/?lang=pt#>. Acesso em: 21 mai. 2022.

ODARA (org.). Mulheres Negras transversais do Tempo: negras jovens enfrentando o racismo, a violência pelo bem viver. Odara - Instituto da Mulher Negra. (online), 2017. E-book. Disponível em: https://institutoodara.org.br/wpcontent/uploads/2019/02/ebook_julho_das_pretas.pdf. Acesso em: 21 mai. 2022.

RATTS, A. Eu sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: Instituto Kuanza, 2007.
RIBEIRO, D. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017. (Feminismos Plurais).

RIOS, F. O que o colorismo diz sobre as relações raciais brasileiras? [S. l.]: 2019. Disponível em:
<https://www.geledes.org.br/o-que-o-colorismo-diz-sobre-as-relacoes-raciais-brasileiras/>. Acesso em: 21 mai. 2022.

SOUZA, N. S. Tornar-se negro ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

TRUTH, S. E não sou uma mulher? – Sojourner Truth. In: Geledés, 2014. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/e-nao-sou-uma-mulher-sojourner-truth/>. Acesso em 21 mai. 2022.

Published

2022-07-03

How to Cite

DAMASCENO , Heide de Jesus; CORREIA, Aline Nascimento Santos. Black women and education:: building identities and resistance. Revista Labor, [S. l.], v. 1, n. 27, p. 169–193, 2022. DOI: 10.29148/labor.v1i27.80693. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/labor/article/view/80693. Acesso em: 14 may. 2024.

Similar Articles

<< < 30 31 32 33 34 35 36 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.